No nosso exemplo, T = 2 . 10-3/100 = 2 . 10-3s = 20μs
3) Escolha do valor de R; como ponto de partida faremos:
R > 10 Rs [3]
onde Rs é a resistência interna da fonte.
Lembre-se, porém, de que o nosso diferenciador vai alimentar outro circuito, o qual servirá de carga RL, para ele. Assim, a constante de tempo vai depender do paralelo de R com RL,. Portanto, uma vez escolhido R com auxílio da sugestão acima, verifique se:
(R. RL)/(R + RL) > 10 Rs [4]
Suponhamos que Rs = 100 Ω e RL. = 200 kΩ; logo, R > 10 X 100 = 1.000 Ω, pela relação [3] fazendo-se, então, R = 27 kΩ (por exemplo), teremos: 27 kΩ / / 200 kΩ = 23,8 kΩ > 10 Rs, conforme recomenda a relação [4].
Caso a resistência da fonte seja desprezível R só dependerá de RL.
4) Cálculo de C:
C = T/R [5]
Como T já foi calculado na etapa (2) (T = 2.10″‘) e R já foi escolhido (27 kΩ), está uma
moleza o cálculo de C:
C = 2 . 10-5/27 . 103 = 740 pF
Escolha sempre um valor padronizado inferior ao calculado para conseguir transições bastante definidas, o que é a principal característica de um diferenciador.