Análise do Pré-amplificador ST Preamp


Marcelo Yared*

Neste mês iremos nos aventurar no mundo dos equipamentos feitos com foco em públicos específicos. Muitas vezes esses equipamentos têm produção de baixo volume, mas, normalmente, de alta qualidade construtiva. Um amigo que curte esse tipo de equipamento, o João, aqui de Brasília,  me emprestou um para avaliação.

Trata-se do pré-amplificador ST Preamp SE STG-2, fabricado nos Estados Unidos, o que é informado, com orgulho, pelo fabricante, a Wyred4Sound (www.wyred4sound.com), da cidade de Atascadero, na Califórnia.

O espartano painel frontal apresenta um grande botão rotativo para volume e ligar o aparelho, um painel de LED, indicando volume e função selecionada, dois botões de navegação (up e down), um botão de silenciador (mute), e só.

Na página do equipamento, pode ser vista a seguinte a firmação sobre o público e sobre o próprio: “Procurando um pré-amplificador de elite projetado para o ouvinte mais crítico? Não procure mais do que o nosso STP-SE. O ‘SE’ significa edição especial e como nossos clientes e os analistas lhe dirão, este equipamento é especial, de fato. ”

E, também, na mesma página, podemos ver que o equipamento, nesta versão (stage 2), foi montado utilizando-se o que há de mais sofisticado nesse mercado: cabos Kimber, fiação de cobre puro, super capacitores com baixo ESR, atenuadores utilizando relés, reguladores de tensão discretos e proprietários, resistores Vishay “Z Foil” no controle de volume e capacitores especiais de nos filtros de  alta frequência, além de um display OLED verde. 

Como pode ser visto, temos um equipamento fabricado com materiais de alta qualidade e, como o trabalho de customização para os “upgrades”, como o do aparelho analisado, é muito grande, a compra do pré com esses melhoramentos não admite devolução ou desistência, após colocação do pedido.

*Engenheiro Eletricista

Um comentário sobre “Análise do Pré-amplificador ST Preamp”

  1. Paulo Vilanova22 de junho de 2023 às 12:27 PMResponder

    Parabéns pela análise, Marcelo. Como costumo ver nos seus artigos, é bem direto e equilibrado nos comentários. Pena não haver mais revistas como a Antenna no mercado, seja nacional ou mesmo internacional.

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