Voltando ao HA-II, só podemos dizer uma palavra sobre seu desenho industrial: elegante!
Pode ser por conta do gosto deste articulista, mas a sobriedade, o conjunto de botões e o enorme medidor de VU duplo, com acabamento grafite escuro compõem uma das mais bonitas peças do áudio nacional da época. De parabéns os “designers” da Gradiente à época.
À parte o painel dianteiro, podemos observar que o chassis do aparelho é o mesmo utilizado pelo Polyvox em seu PM5000, empresa que foi adquirida pela Gradiente alguns anos antes do lançamento da linha Esotech. A escolha foi boa, pois, além de bonito, é um chassis que permite distribuição inteligente de seus componentes e, também, fácil ventilação das etapas de potência, com grandes dissipadores de alumínio anodizado.
O painel frontal é simples, com o medidor de VU dominando a frente do aparelho. LEDs indicam a sensibilidade dos medidores (-20dB e 0dB) e um terceiro, vermelho, indica que o equipamento está operando em ponte (bridge mode). Para a seleção desta última função, há uma chave rasa na parte superior do equipamento.
Este painel tem apenas cinco botões: um para ligar e desligar o aparelho, um par para acionar os dois sistemas de falantes possíveis e outro para selecionar as sensibilidades de entrada e do medidor de VU, ambas nos níveis já descritos acima.
Bem espartano, contendo apenas o mínimo necessário para a correta utilização do aparelho. Uma saída para fones de ouvido completa o conjunto.
No painel traseiro, dois jogos de conectores para entrada de de sinal, dois jogos para os sistemas de falantes A e B, chave de seleção de tensão, porta-fusível e uma tomada de energia não comutada. Bem simples também, e funcional.
Aliás, essa simplicidade era uma característica da linha Esotech. Na época, começavam a aparecer produtos com projetos “minimalistas”, baseados na crença de que quanto menos componentes houver no caminho do sinal, maior será a fidelidade de reprodução sonora. Ainda hoje há seguidores desse princípio.
O amplificador é bem pesado, e a ausência de alças torna o processo de movê-lo chato, pois tem quinas rígidas.
O manual do equipamento é bom, com especificações técnicas e diagramas de uso e ligações. Isso não era novidade nos produtos da Gradiente, que sempre cuidou bem desses detalhes.
Excelente seção! Logo que em cada edição há uma análise de nossos vintages, deixo a sugestão de um link que lista os equipamento analisados até então, em cada edição, e um segundo link que leve para a análise. Parabéns!
Usei vários HAII novos sem alça, até que comprei um usado, esse tinha alça, achei que era de oficina, mas não achei defeitos. Ainda assim acho que alguém caprichou.
Qual a media de preço do HA2 . Tenho um pra vender, porem nao sei quanto devo pedir. Peço ajuda aos amigos. Grato.
Att,,, Luiz
Luiz, tenho interesse.
Qual seu face ou insta?
Valeu
Boa noite!!!
Alguém tem um HA2 em bom estado pra vender ?
Sou de SP Capital.
Obrigado
quem fez a sua serigrafia???
Prezado Emerson, eu já não me lembro, pois faz algum tempo. Mas você pode entrar nos grupos sobre vintage Gradiente no Facebook e lá o pessoal pode indicar excelentes profissionais para esse serviço. Abraço.