Qual é a “mágica” do voltímetro TRUE RMS?
Na edição de setembro/2022, tratamos do voltímetro TRUE RMS, que anda na moda nos últimos tempos principalmente pelo preço convidativo. Mas, será que os tais TRUE RMS bons e baratos valem realmente à pena ou estamos comprando um coelho e levando uma lebre?
Nela, discutimos a necessidade/obrigatoriedade do técnico ou hobista precisar realmente dele.
Se não leu o artigo, sugerimos que leia, para não ficar “voando” e saber separar o joio do trigo, ou melhor, o TRUE do “não é bem assim”.
No artigo anterior, vimos que para sinais puramente senoidais não temos diferença considerável entre um voltímetro “comum” e um TRUE RMS, isto se ambos forem de boa qualidade, é claro.
Entretanto, se o leitor for minimamente curioso deve estar a se perguntar: – O que um TRUE RMS tem que o outro não tem?
Outra dúvida que deveria surgir é: – Os TRUE RMS só podem ser digitais ou, em outras palavras, antes dos digitais existiam voltímetros TRUE RMS analógicos?
Comecemos respondendo à segunda pergunta. Sim, existiam, mas era coisa de laboratório, que raramente chegava às mãos de um técnico, ainda mais aqui na terrinha.
A guisa de curiosidade, temos na fig.1 o valvulado Ballantine (não é whisky!) Model 320 da década de 60 do século passado.
* Professor de Matemática e Técnico em Eletrônica