USB Audio

O único problema é a maior complexidade inerente à implementação dessa alternativa. O uso desse modo ainda está restrito a produtos de alta performance, mas deve se expandir fortemente no futuro próximo.

Atenção aos detalhes básicos

Após essa discussão um pouco densa, vamos ao que realmente importa: o que é relevante para o leitor avaliar, quando ele se depara com uma conexão USB em um produto áudio?

Inicialmente, é importante saber qual revisão do protocolo USB o produto usa. Muitos produtos ainda apresentam a revisão 1.1, quando o razoável é pelo menos a revisão 2.0.

É preciso também saber se o USB funciona no modo OTG, para permitir a conexão direta de um pendrive ou outro produto similar.

Esses dois primeiros itens são fáceis de se verificar quando da análise do produto desejado.

A última tarefa é saber qual método é utilizado para a recepção dos dados USB, conforme abordamos acima. Como vimos, uns são melhores que outros, e os melhores geralmente vêm acompanhados de um custo maior.

Além disso, as empresas muitas vezes não informam em que modo sua interface USB opera. Entretanto, há diferenças de qualidade significativas nas diversas formas de lidar com áudio via USB, e essas diferenças são audíveis quando se realiza uma comparação entre produtos.

Dado que pode haver falta de informação na especificação do produto, recomenda-se que, neste caso, se dê atenção especial à avaliação da qualidade sonora da conexão USB. E aquela conexão que apresenta qualidade ou performance superior, possivelmente, terá maior custo.

Recomenda-se então, se o leitor usa muito a conexão USB, avaliar as opções disponíveis, verificar as especificações e confiar nos ouvidos para fazer a escolha.

E encerramos este artigo e este ano de 2022, desejando aos leitores um feliz Natal e um ano de 2023 repleto de alegrias. Muito obrigado pela companhia, nas páginas de Antenna!

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