Na fig. 4 o terminal negativo de E2 vai ligado ao ponto A (fig.1) e a resistência interna do miliamperímetro se soma a R1 nos dando uma corrente de 293mA.
Fig. 4 – Medição da corrente na trilha AD com o negativo de E1 ligado em D.
Em nenhum dos dois casos a corrente obtida se aproxima do valor calculado (nem deveria) pois, foi considerado que a resistência interna do miliamperímetro seria nula.
E assim, São Tomé viu e acreditou que a questão está mal formulada e não tem objetivo prático para avaliar o conhecimento de um futuro técnico da instituição!
Duas observações interessantes
Note que as correntes medidas deram diferentes porque R1 é diferente de R2.
Se fossem usados valores bem maiores para os resistores R1 e R2 o valor calculado se aproximaria do medido, pois a resistência interna do miliamperímetro teria impactado menos.
Considerações finais
Quem elabora questões de concurso para preenchimento de cargos técnicos talvez não saiba qual área o postulante ao cargo irá ocupar dentro da instituição, que pode ser de reparos de equipamentos, desenvolvimento de pequenos projetos ou, até mesmo, assessorar o setor de compras.
Sendo assim, as questões precisam ter um pé na teoria e outro na prática.
A questão aqui analisada embora, no fundo, tivesse uma aplicação prática, não a levou em conta.
Embora possamos encontrar uma resposta teórica, ela não se sustenta na prática porque foi omitida uma informação importante, a resistência interna do amperímetro.
Em resumo, a meu ver, está mal formulada.