Uma conversinha, ao “pé do ouvido”, sobre filtros

Comecemos por olhar as “fórmulas” não como um mero “fazer contas” e sim, o que significam os resultados obtidos.

No caso da reatância capacitiva precisamos observar que quanto maior a frequência, para um mesmo valor de C, menor será a reatância capacitiva.

Por outro lado, a reatância indutiva aumenta com aumento da frequência, para um mesmo valor da indutância L.

O que iremos abordar neste artigo

Estudar filtros de uma forma abrangente demandaria, pelo menos, dois anos de artigos aqui na Revista Antenna e não faz nenhum sentido para o nosso objetivo.

Trataremos apenas dos filtros passivos e sem aprofundamento de cálculos pois, não estamos interessados em projetar SMPS e sim, repará-las.

Para estudar os circuitos PFC das SMPS, que será um dos capítulos do futuro livro, só irá nos interessar tratar dos filtros LC passa baixas e passa altas, pois o objetivo é barrar frequências altas produzidas por harmônicos e, assim, aumentar o Fator de Potência.

Um rápido desvio de rota

Já que estamos a falar de filtros, não custa nada dar uma passadinha rápida por aqueles utilizados nas caixas de som que “no meu tempo” eram chamadas de sonofletores.


Como objetivo principal, no momento, não é tratar desta aplicação dos filtros, deixo apenas uma figura para que você tire suas próprias conclusões e perceba que tudo na Natureza está interligado e, como dizia Steve Jobs, “cabe a nós saber ligar os pontos”.

Fig. 1 – Circuito básico de divisor de frequências para caixas de som

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