Apesar do desempenho do circuito depender, em parte, do amplificador operacional utilizado, espera-se que a assimetria da corrente entre transistores dos tipos NPN e PNP seja menor que 1%.
A acurácia do medidor mostrou-se adequada ao propósito do projeto, mesmo considerando a tolerância dos resistores e demais variáveis.
A chave SW1 é responsável por determinar a polaridade adequada para transistores NPN ou PNP.
O IC2A e componentes associados mantêm constante a corrente de base (Ib) do transistor sob teste. Como já explanado, isso ocorre independentemente da temperatura da junção e da tensão base-emissor (VBE). Contribuindo para leituras um pouco mais estáveis, especialmente quando comparadas àquelas fornecidas por medidores cuja Ib depende diretamente de VBE e da temperatura.
A corrente de base do transistor sob teste será de 1 μA ou 10 μA, dependendo da seleção feita por meio da chave SW2.
Por razões de segurança, estabeleceu-se um limite para a corrente máxima do coletor, ou IC (considerando os bornes de coletor e emissor em curto). O limite é de 10 mA para uma corrente de base de 1 μA, e será de 33 mA quando a corrente de base for definida para 10 μA.
Quando não há corrente elétrica passando pela base de um transistor, não deve haver corrente significativa de coletor. Isso significa que o transistor está em corte e não apresentará ganho. Um transistor defeituoso que apresente fuga excessiva de corrente pode causar leituras incorretas do hFE e comprometer a medição.
Para verificar se, na ausência da corrente de base, a leitura do ganho será igual a zero, foi adicionada a chave SW3.
Momentaneamente, colocamos essa chave na posição “Zero” e verificamos se a tensão exibida no multímetro é inferior a 1 mV. O ideal é que seja zero, especialmente para transistores de silício.
Após essa verificação, podemos alterar a posição da chave para “Norm” e realizar a leitura do hFE.
No caso de um transistor defeituoso ou ligado com terminais invertidos, o LED D5 poderá acender.
Se o leitor notar uma corrente de fuga maior do que a esperada para um transistor original, que deveria estar em perfeitas condições, isso pode indicar a presença de umidade ou a contaminação por algum outro agente entre os terminais.
Lavar o transistor com álcool isopropílico, idealmente anidro, e secá-lo bem, poderá ser de ajuda.
Olá.
Parabéns pelo ótimo trabalho que vocês estão fazendo.
Quando será publicada a segunda parte desse ótimo artigo e quem é o autor?
Obrigado, Luis!
O autor é o Fábio Timi, e nós, por lapso, nos esquecemos de colocar o link na página Eletrônica do sítio. Já está lá, mas o link é este https://revistaantenna.com.br/um-simples-medidor-de-hfe-para-transistores-de-baixa-potencia-parte-ii/ Abraço!