Um Filtro de Ponderação “Curva-A” Para a Bancada do Experimentador


Exemplo:
Para uma tensão de ruído de 200 µV teremos:

Uma “Relação Sinal/Ruído” de aproximadamente 74 dB.

Substituindo Vref  pela tensão máxima que o circuito sob teste pode fornecer no limiar do ceifamento ou da distorção máxima especificada, saberemos a faixa dinâmica em relação ao ruído.

Exemplo:

Sabendo que o ruído é de 200 µV e, obtendo um máximo de 8 Vrms na saída do circuito, teremos uma faixa dinâmica de 92,04 dB em relação ao ruído ponderado.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

No início do texto foi mencionado não haver consenso no uso da ponderação “A”. Isso ocorre em razão de suas limitações inerentes ou motivado por interesses não relacionados com a ciência.

Para ser franco, a “Curva-A” é utilizada frequentemente como subterfúgio, na medição do ruído ambiental, para esconder o forte impacto da poluição sonora causada por trânsito, indústria, comércio, “música” alta,  aerogeradores, etc, na vida de cada um de nós.

A “Curva-A”, assim como a ITU-R 468, concentra a atenção nas frequências médias, para as quais o ouvido humano tem maior sensibilidade, fazendo as mesmas adquirirem maior relevância na medição.

Por mais coerente que isso possa parecer, a “Curva-A” desconsidera importantes aspectos psicossomáticos ou mesmo a física da propagação do som. As funções orgânicas humanas são altamente dependentes das sensações sonoras que vivenciamos. E, nestas estão sons de todas as frequências e intensidade, até mesmo a mais tênue. Por estas e por outras razões, seu uso é muito questionado quando utilizada na medição da poluição sonora.

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