– Imagino um cinescópio de 26 polegadas nos anos 70. Parecia ser enorme!
– Só o esquema já dava medo. Era uma folha enorme, impressa dos dois lados. Todos os circuitos de potência eram valvulados. Uma saída horizontal PL500 custava uma fortuna!
– Está se esquecendo do terror que era a tal de convergência…
– É mesmo! Fazer com que os três canhões apontassem para o mesmo ponto em toda a superfície da tela era algo praticamente impossível.
– Era mais ou menos assim…
Problema de convergência
– Mas havia ajustes para corrigir isto!
– O que nem sempre dava muito certo… A convergência era magnética e o simples girar do televisor, mudando a sua posição, alterava todo o ajuste.
– Lembrei de uma vez em que perdi mais de uma hora para ajustar a convergência de um Philips KL-1, de uma conhecida atriz de TV. Fui entregar, orgulhoso de meu trabalho, mas ao chegar na residência e ligar o KL-1, a convergência estava péssima. Tive de refazer todo o processo no local.
– Depois vieram os videocassetes, no início dos anos 80. O primeiro problema era a tal de transcodificação. Quando conseguíamos projetar um circuito eficiente e montá-lo, lá vinha o fabricante e lançava um novo modelo!
Realmente a evolução dos dispositivos é algo impressionante. Mesmo um conto fictício como esse nos lembra como tudo está bem diferente em relação a poucas décadas atrás. Parabéns e continuem assim!