Em AN-EP, VOL. 122 – Nº 2 – REF. 1189, de 2003, nossos conhecidos técnicos mudaram a forma de atuar na oficina, e também promoveram uma faxina geral, saudável para todos que trabalham na área. Em sua recente reabertura, eles não se esqueceram do doloroso motivo de terem feito aquilo. Vamos, na história de hoje, que é uma reedição, devidamente adaptada do “causo”, lembrar o porquê e reforçar o pedido do trio para que os técnicos colaborem com seus casos de oficina. Boa leitura!
Antes de passarmos à nossa história, vamos responder rapidamente a duas indagações que nos têm sido encaminhadas frequentemente: 1) De onde surgiu o Toninho ?
No tempo em que a seção era escrita brilhantemente pelo colega L. P. Petriche, existiam dois personagens: Carlito e Zé Maria, que dialogavam da mesma forma que Simplicius e Salviati nos escritos de Galileu. Um mais sabido e outro, digamos, menos conhecedor dos assuntos.
Ao assumir a seção, em 1979, tive grande dificuldade em escrever os diálogos para os dois. Tive que me inspirar em um funcionário que na realidade se chamava Carlinhos e era o rei das trapalhadas. Como Carlinhos e Carlito iriam se confundir, o nome foi trocado para Toninho pelo G. A. Penna, permanecendo até hoje. O personagem agradou e a sua saída iria desgostar muitos leitores, embora por algumas vezes faça alguma sombra ao Zé Maria, seu arqui-inimigo não declarado.
2) Existe de fato o tal de “livrinho preto” com anotações de inúmeras dicas de serviço?
Sinceramente, não. O que existe na realidade são anotações em um caderno tipo brochura com a capa… vermelha, apontamentos nas abas dos esquemas e algumas pastas com folhas soltas.
* Professor de Física e Engenheiro de Eletrônica