Marcelo Yared*
Nas edições passadas de Antenna divulgamos uma técnica para ajudar a identificar transistores bipolares de potência falsos (https://revistaantenna.com.br/transistores-falsos-como-reconhece-los/), bem como, mais recentemente, apresentamos um projeto de um testador de potência para tais semicondutores (https://revistaantenna.com.br/monte-um-testador-de-transistores-bipolares-de-potencia/).
Tais técnicas permitem que o consumidor possa ter alguma noção melhor sobre o que está comprando, mas há, na Internet, informações sobre outras maneiras de verificar se o transistor é falso, ou não.
Normalmente, elas baseiam-se em detalhes construtivos e de acabamento, o que são bons indicadores, mas que também podem falhar. Uma dessas “dicas” consiste em aproximar-se o transistor, de encapsulamento plástico e “tab” metálico, de um imã. Se ele for atraído pelo imã, será falso, se não, verdadeiro.
Essa técnica se baseia no fato de que o aço e outros materiais ferrosos são mais baratos que o cobre e que este seria utilizado nos transistores genuínos, enquanto que os primeiros seriam os mais usados pelos falsificadores. Isso faz sentido, e pode ser um indicador de qualidade da peça, além de ser fácil de se fazer em um balcão de loja.
Isto posto, neste mês precisei adquirir alguns componentes para uma montagem de um circuito para Antenna, e me dirigi a uma loja de componentes onde resido.
*Engenheiro Eletricista