Por outro lado, se usássemos uma tomada “decente” com três pinos, mesmo que o terceiro pino ficasse sem ligação, seria “ruim, mas não o pior”, e não correríamos o risco de ligar fase e neutro invertidos, pois o terceiro pino serviria, pelo menos, de guia.
Já me estendi demais sobre este assunto e se o leitor quiser mais sobre ele, deixarei links de alguns posts meus sobre o tema, no fim do artigo.
O objetivo desta introdução foi dar uma “acordada” na turma da bancada.
Voltando ao transformador de isolamento, quero reforçar que seu papel numa bancada de reparos (principalmente) é fazer com que a tomada, onde iremos ligar a “criatura” que está sendo examinada, fique totalmente “flutuante” da rede elétrica.
Desta forma, além de minimizar-se o risco de um técnico “distraído” levar um choque elétrico, pode-se evitar a queima do osciloscópio (ai meu Deus!), por exemplo, quando o “técnico distraído” está a examinar os “sinais vitais” de um “paciente moribundo” estirado na sua bancada.
Mas isso é assunto a ser tratado com mais detalhes nas minhas aulas do Curso Descomplicando o Osciloscópio com Paulo Brites.
E para que usar o Variac?
Talvez ele não seja essencial ou indispensável numa bancada de reparos mas, sem dúvida, será uma “mão na roda” (desculpem o trocadilho) numa bancada de projetistas, inventores ou makers como se diz atualmente.
E aqui vai um segredinho, o Variac sempre foi um dos meus “sonhos de consumo” que, finalmente, consegui realizar antes de completar 100 anos de vida!
Pensando bem, por que não juntar o Variac com o transformador de isolamento no meu “caixotão”?
Foi o que fiz e mostro como ligar os dois na figura 1.
Fig. 1 – Variac e transformador de isolamento