Marcelo Yared*
Pessoal, após o artigo mostrando os impactos do aumento da capacitância em fontes alimentação sobre o fator de amortecimento (FA) de amplificadores, achei interessante preparar este adendo, para responder uma questão acessória:
– Considerando-se que o FA depende basicamente do projeto do circuito amplificador em si e da realimentação aplicada, por que, nas análises dos amplificadores daquela época, mostradas aqui em Antenna, boa parte deles apresenta resultados bem mais modestos que os obtidos no protótipo de testes?
Bom, de fato, vários deles apresentaram FA bem menores, mas ainda suficientes para controlar adequadamente cargas normais.
No texto eu sugeri um possível roteiro para melhorar o FA, visto que aumentar a capacitância da fonte, somente, não surtiu resultado:
“Para melhorar-se o FA, sem mudanças no projeto eletrônico, caso necessário, o que deve ser feito é a redução das resistências internas do circuito, particularmente no caminho da saída do sinal de áudio: fiação, contatos de relés, chaves de comutação etc.”.
A sugestão acima pode ser verificada e, realmente, os amplificadores daquela época, e mesmo alguns mais modernos, podem apresentar, entre a saída do estágio de potência e a caixa acústica, os seguintes componentes:
*Engenheiro Eletricista