Além de buscar o “Q” mais elevado nos circuitos sintonizados, o melhor funcionamento e a melhor estética, boas montagens devem facilitar futuras manutenções. Em equipamentos profissionais, por exemplo, isso é fundamental. As técnicas de montagens de equipamentos profissionais devem proporcionar robustez e elevada confiabilidade.
Na figura 7 mostramos um tipo de equipamento valvulado, de áudio profissional, montado pela empresa Cotempo, de Porto Alegre, para apresentar grande robustez, facilidade de manutenção, bom desempenho e elevada confiabilidade no funcionamento.
Figura 8. O receptor Douglas, multibanda, já conhecido dos leitores, montado a partir de conjunto de bobinas fabricado na década de 1940 e que frequentemente usamos para ilustração nos artigos de ANTENNA: praticamente não há componentes “atravessados” no chassi. A orientação adotada na montagem era a de dispor os componentes alinhados, horizontal e verticalmente, sem “camadas”, mantendo ligações curtas e diretas. Entre a etapa da fonte de alimentação e a parte de RF foi instalada blindagem em chapa de metal. Na parte de maior adensamento de componentes do circuito (círculo branco), foram utilizadas pontes de terminais e soquete de válvula tipo torre ou “vector”: auxiliava na montagem (usávamos módulos previamente montados) e facilitava eventuais ajustes e futuras manutenções. Mais informações sobre os soquetes de válvulas tipo torre estão no texto. O monobloco da Douglas (à direita, na parte superior) era fornecido montado. O monobloco utiliza fio nu, estanhado, nas ligações internas da chave de ondas e as bobinas são enroladas com fio banhado em prata.
