Mesmo sem saber o que era Arduino, pedi uns dois dias para pensar, apresentar um protótipo de teste e uma proposta para realizar a missão.
Corri para o Google a perguntar “What is Arduino?”
Naquela época, 2009, não tinha praticamente nada em português então, o jeito era procurar nos sítios dos gringos.
Depois de algumas horas de buscas, descobri que eu teria que fazer uma interface nas saídas digitais de 5V da placa do Arduino, para acionar os sensores de presença que funcionam em 127V. Nada do outro mundo para quem sabe um pouquinho de eletrônica, bastaria um transistor funcionando como chave o qual receberia o comando e acionaria um relé que ligaria o sensor.
Montei um protótipo e fui testar com o “especialista” em Arduino. Bingo, funcionou!
Agora era só construir tantos módulos quanto o número de sensores, instalar, testar, resolver os bugs e correr para o abraço no dia da inauguração.
Ao término do trabalho, o Ricardo me presenteou com uma plaquinha de Arduino. Se bem me lembro o Duemilanove, que ainda deve estar perdida em alguma caixa por aqui.
Fig. 1 – Antiga placa de Arduino Duemilanove
Não tinha mais desculpas para não me envolver com aquela “bruxaria”.
Caí dentro, comecei a estudar no sítio oficial www.arduino.cc, escrever um tutorial básico e pensar num futuro livro sobre Arduino.
Empolgado com a novidade, passei minhas descobertas para o Cesar e para o João Alexandre.
