Os subwoofers são, em sua esmagadora maioria, do tipo ativo, ou seja, possuem um amplificador de potência dedicado embutido na caixa. Os do tipo passivo são, hoje em dia, uma raça em extinção no ambiente de Home-Theater. A função desse amplificador é fornecer a potência e o condicionamento de sinal necessários ao perfeito funcionamento do subwoofer. Sendo integrado a ele, o amplificador permite tirar a máxima performance possível do alto-falante. Na realidade, o subwoofer é construído de forma que o amplificador, o alto-falante e a caixa acústica sejam dimensionados como uma única peça, otimizando ao máximo o desempenho do produto. Isso não seria possível se uma das partes fosse separada ou integrada no receiver. Essa é a maior vantagem da configuração ativa predominante no mercado: amplificadores e eletrônica dedicada para um certo alto-falante, casados com o projeto da caixa acústica. Isso faz com que poucas empresas tenham os recursos necessários para fazer subwoofers de qualidade superior.
Assim sendo, os do tipo passivo foram extintos do mercado de Home Theater, pois não oferecem os ganhos de desempenho existentes no conjunto ativo. De forma similar, subwoofers de embutir são também itens praticamente inexistentes no mercado, pois não oferecem a sintonia acústica necessária para a performance esperada do produto e, além disso, sofrem do problema crônico de vibrar todo o gesso onde eles são instalados, produzindo um resultado sofrível. A sintonia do tipo infinito utilizada nas caixas de embutir tem uma performance em graves muito inferior que a dos tipos refletor de graves ou selada, que são os mais usados. Isso faz com que subwoofers para embutir no gesso tenham desempenho muito limitado e dependente da qualidade da instalação do gesso ou dry-wall. Como ninguém quer correr este tipo de risco e descobrir um problema desses depois que o gesso ou dry-wall foi cortado, esses produtos não são utilizados em Home Theater.
Isso tudo somado faz com que o tipo dominante no mercado seja o subwoofer construído em caixa de madeira e com um amplificador embutido na parte traseira.
Logo, ficamos restritos a este tipo de configuração de produto para obtermos a desejada resposta em subgraves. Mas já se foi o tempo em que os subwoofers eram uma caixa de madeira quadrada, feia e mal-acabada, que tinha de ser escondida no canto da sala ou atrás de um móvel. Existe hoje no mercado ao menos uma marca que possui produtos com design e acabamento superiores, que fazem o subwoofer se tornar uma peça de decoração que se harmoniza com o ambiente do Home-Theater.