Da teoria para a prática
Embora o efeito Hall esteja presente em todos os materiais condutores, ele só irá se tornar útil, na prática, com a chegada dos semicondutores.
O que os cientistas sabiam é que num bom condutor existe uma grande quantidade de elétrons livres que findavam neutralizando a tensão Hall, entretanto, nos semicondutores, a quantidade de portadores de carga (elétrons ou lacunas) pode ser controlada e com isso abria-se um promissor campo para a construção de dispositivos baseados no Efeito Hall.
Meu primeiro contato físico com um
Sensor de Efeito Hall
Na fig. 3 temos um motor de videocassete, conhecido como Motor Capstan, responsável pelo tracionamento da fita, e nela vemos, no destaque, três sensores Hall, cuja função é manter a precisão e estabilidade da rotação do motor, o que é indispensável para o correto deslocamento da fita.
Como eu disse lá atrás, na década de 90, eu reparava vídeo cassetes entre outros aparelhos eletrônicos e foi aí que tive o primeiro contato “físico” com os sensores Hall semicondutores.
Fig. 3 – Motor Capstan de vídeo cassete
Tipos de sensores Hall
Na fig. 4 vemos o aspecto de um sensor Hall que pode ser encontrado com invólucro TO92S ou SIP, SOT23 ou SOT89.
Fig. 4 – Aspecto de um sensor Hall