Observe que guardamos os valores 3, ‘Python’ e True numa mesma variável var_1: um número inteiro, uma string e um número booleano. Quando checamos o conteúdo dessa variável com a função print(), notamos que o Python nos mostra os três valores atribuídos à variável var_1 dentro de parênteses. Isso é uma tupla. Uma estrutura de dados da linguagem que também podemos chamar de variável composta. Na parte I desta nossa série conhecemos as variáveis simples: containers onde guardamos um só valor, de qualquer tipo: numérico, fracionário, string, booleano e outros.
Variáveis compostas são listas de qualquer tamanho que guardam valores de qualquer tipo. São como containers com divisões internas separadas por vírgulas. No caso da tuplas, esses valores vem sempre entre parênteses. Nas listas propriamente ditas (Lists) do Python, que veremos mais abaixo, esses valores vem sempre entre colchetes (‘[ ‘ e ‘]’).
E como selecionamos cada um desses valores na tupla var_1?
Simples: chamando a tupla pelo seu nome junto com o seu índice relativo, a posição ‘física’ do item que queremos selecionar, colocado entre colchetes. O índice do primeiro elemento é 0 (zero). Assim, se queremos conhecer o primeiro valor na tupla acima, digitamos var_1[0]. O segundo var_1[1], e assim por diante, como mostrado na tela abaixo. O último elemento de qualquer tupla é dado pelo índice [-1], na tupla do exemplo é var_1[-1].
Podemos conhecer o índice de qualquer elemento em uma tupla com o método index(). Por exemplo, se queremos saber qual é o índice do elemento ‘Python’ na tupla var_1 acima, digitamos:
print(var_1.index(‘Python’)).