Projeto de Pré-amplificadores e Equalizadores RIAA Para Toca-Discos – Parte XI

Agora apenas meio ciclo entra em ceifamento nessa situação extrema.

Considerando que o nível apresentado à entrada é extraordinário e muito pouco provável, a nova configuração pode ser considerada aceitável.

Ter uma resposta em frequência no pré-amplificador com alto ganho em frequências abaixo da faixa audível pode ser um problema para os alto-falantes e para manter o headroom das etapas amplificadoras.

Empenamentos, vibrações externas, ressonâncias do conjunto braço + cápsula e o próprio período de rotação do disco, geram ou ampliam sinais subsônicos, com frequências entre 0,556Hz e 10Hz.

Para reduzir as consequências de conteúdo subsônico no sinal amplificado, mas sem atrapalhar a resposta na faixa audível, precisamos de um filtro que reduza o ganho rapidamente abaixo de 20Hz. A RIAA propôs o uso de um filtro simples com 6 dB/oitava com -3dB em 20Hz, mas isso vai introduzir uma perda de 1dB em 40Hz, um erro maior que a tolerância desejada para a curva de equalização, já dentro da faixa passante. A taxa de atenuação de 6dB/oitava também não vai ser suficiente para limpar o conteúdo subsônico como precisamos (Fig. 5). Não é de admirar que essa proposta tenha sido abandonada.

Fig. 7

Podemos avaliar pelo ganho na frequência de 0,556Hz, que corresponde ao período de rotação de 33 1/3 RPM.

Nosso pré-amplificador pode ser usado como está, sem correção subsônica RIAA ou outro filtro, com a resposta mostrada na Fig. 4, e vamos chamar essa versão de PP1 (Fig. 1).

Foi escolhido o amplificador operacional LM833N por sua combinação de baixa tensão e baixa corrente de ruído**, além de muito baixo offset, facilidade de obtenção e custo razoável.

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