Para analisar a resposta em frequência, são usados gráficos lineares em dB no eixo de ganho e logarítmicos no eixo da frequência, os chamados gráficos de Bode, devido ao seu uso aparecer no clássico livro Network Analysis and Feedback Amplifier Design, de Hendrik Wade Bode.
A partir da transformação, usar a variável s torna a análise do circuito um problema algébrico, deixando para a transformação inversa a volta para o domínio do tempo com o uso de tabelas de transformadas de sinais, se isso for necessário.
Por exemplo, para achar as impedâncias transformadas c) e d):
Para achar o comportamento em função da frequência, basta substituir s=jω=j2πf e achar o módulo e fase em função da frequência f.
Nesse momento, vai ser útil observar o comportamento da função da variável s em alguns pontos notáveis:
Quando s=0:
Quando uma função da variável s tende ao infinito, dizemos que temos um polo da função, nesse caso, um polo na origem (s=0). Esse comportamento é bastante claro no caso da impedância do capacitor, que se comporta como um circuito aberto para f=0 (CC), fazendo a corrente cair a zero.
Mas para a impedância ZRC2, o polo acontece quando s=-1/RC, um número real.
Isso nos lembra que s é uma variável complexa:
Isso porque a Transformada de Laplace representa os sinais físicos usando exponenciais complexas.