Vantagens:
- A precisão da equalização depende apenas da rede passiva;
- A estrutura da rede passiva de equalização pode ser escolhida de forma a ter uma variação de ganho menor que a tolerância de seus componentes;
- A relação sinal a ruído vai depender do primeiro estágio;
- O segundo estágio serve de buffer para o próximo estágio da cadeia e o primeiro também serve como buffer e separa a rede equalizadora da impedância da cápsula magnética.
Desvantagens:
- Ao amplificar primeiro o sinal em faixa larga e depois atenuá-lo, aumentamos a relação sinal a ruído, mas aparece a possibilidade de ceifamento ou clipping do sinal no primeiro estágio. Como o primeiro estágio tende a determinar a relação sinal-ruído final deve-se usar o maior ganho possível para o sinal, com o menor nível de ruído interno do amplificador. Então, a distribuição do ganho entre os dois estágios, a capacidade de excursão de sinal e o nível de ruído do primeiro amplificador serão fundamentais para o sucesso do projeto;
- A rede de equalização vai ser a carga do primeiro estágio e, portanto, sua impedância mínima deve ser compatível com esse, uma preocupação que vai estar sempre presente, mesmo quando a rede de equalização, ou parte dela, fizer parte da realimentação do amplificador;
- O valor dos resistores empregados deve ser o menor possível para reduzir o ruído térmico gerado neles, o que conflita com o item anterior.
Mas como podemos criar um circuito com resistores e capacitores que tenha o comportamento de atenuação em função da frequência que precisamos? Claro que podemos usar um já existente e ajustar o valor de seus componentes, mas, como saber se fizemos a melhor opção, tanto no ajuste como na escolha?
A resposta está nas técnicas de Síntese de Circuitos. Mas o que é isso?
Bom, num curso de eletrônica aprende-se como determinar todas as tensões e correntes num circuito elétrico dado, conhecidas as fontes de energia ligadas a ele. Isso chama-se Análise de Circuitos.