Segundo Tomer [3], a transcondutância (mA/V) pode variar +-40% entre exemplares da mesma válvula e do mesmo fabricante, sem nenhuma seleção. Isso pode corresponder a quase 3dB de erro.
Felizmente para nós, a distribuição desse erro costuma seguir a curva normal da estatística (para fabricantes confiáveis)… Esses 40% devem corresponder a 3 desvios padrão e, portanto, não vão acontecer desvios maiores em mais que 0,3% das válvulas. Por outro lado, aproximadamente 70% da produção (realmente 68%) deve ter a transcondutância dentro de +-13% do valor do manual, 95% dentro de +- 26%, 99,7% dentro dos +- 40%. Isso mostra a possibilidade de selecionar componentes para uma variação de 1dB, mas isso tem um custo. Também, felizmente, por isso o montador ocasional tem boa chance de conseguir resultados aceitáveis dentro de uma margem mais relaxada.
Mas além da variação de ganho entre elementos de um lote, o ganho também varia devido à temperatura e ao envelhecimento dos componentes.
Em comparação, conseguimos resistores com 1% e capacitores com 5% de tolerância e baixos coeficientes de temperatura sem muita dificuldade e com custo relativamente baixo, o que significa ser de 70% a probabilidade de encontrar resistores dentro de 0,33% e capacitores dentro de 1,7% ou<2% do valor nominal (para componentes de boa procedência…).
Portanto, controlar a variação de ganho dos elementos ativos será fundamental para controlar o erro, ou variação do ganho, entre amplificadores idênticos (como entre canais de um amplificador estéreo, por exemplo) e o ganho em função da frequência desejado.