A característica indutiva dos transdutores de gravação e de reprodução, e as limitações de tamanho máximo e mínimo dos sulcos dos discos impõem a necessidade de equalização específica para os equipamentos de gravação e reprodução dos discos. Simplificando, as baixas frequências precisam ser atenuadas para evitar a superposição dos sulcos gravados no vinil e as altas frequências precisam ser acentuadas para melhorar a relação sinal-ruído. Detalhes podem ser encontrados na ref. [1].
Inicialmente havia uma grande confusão quanto a equalização a ser usada, mas em 1954 a RIAA (Recording Industry Association of America) criou um padrão finalmente aceito e usado até hoje.
Durante um bom tempo, o projeto de um bom pré-amplificador e equalizador para cápsulas magnéticas foi um dos maiores desafios para os projetistas de amplificadores de áudio, afinal trata-se de um circuito que precisa de ter alto ganho, baixo ruído e uma resposta em frequência sob especificação rígida.
A aproximação por linhas retas (assíntotas) para o comportamento do ganho em função da frequência seria como no gráfico a seguir, onde a linha 0dB corresponde ao ganho nas frequências médias (@1kHz), portanto o ganho real em dB seria a soma deste ganho (@1kHz) com o valor em cada frequência: