Na década de 50, as cápsulas magnéticas, para responder ao aparecimento dos discos LP (Long Play) de 33 1/3 RPM com gravação em estéreo (2 canais), sulcos de largura reduzida e características de chamada alta fidelidade (faixa de frequências de 30Hz a 15kHz ou mais, e relação sinal a ruído >40dB), tomaram sua forma atual. A capsula fonocaptora magnética é um transdutor mecanoelétrico (já que transforma a vibração mecânica da agulha que trilha o sulco do disco em sinal elétrico) e tem duas principais versões: Magneto Móvel (Moving Magnet ou MM) e Bobina Móvel (Moving Coil ou MC).
O primeiro tipo usa pequenos ímãs permanentes ligados à agulha, os quais induzem o sinal de áudio em bobinas fixas.
O segundo usa pequenas bobinas ligadas à agulha, que vibram no campo magnético de ímãs permanentes fixos.
Como a massa ligada à agulha tem que ser a menor possível, as bobinas das capsulas MC levam a uma resposta mais rápida, teoricamente melhores transientes, mas tem menos espiras e uma saída 10 a 20 vezes menor que as das MM, necessitando de amplificação adicional correspondente.