Dependendo da impedância interna do transformador, valores bem menores de corrente de pico são observados, mas o valor previsto de ondulação estará bem próximo dos valores medidos posteriormente.
𝛥V está ligado à regulação da fonte, a variação de tensão considerada tolerável, entre a condição sem carga e a com carga total (corrente drenada máxima).
Urrms está ligada ao nível de ondulação r% na saída da fonte.
Numa fonte que só tenha a retificação e o filtro a capacitor, esse deve ser dimensionado para atender a ambos os critérios, tanto regulação quanto r%, se possível.
Aumentando Cf para reduzir a ondulação, aumenta o valor médio de UCC.
Um parâmetro interessante pode ser o produto:
, Cf em farads (F), RL em ohms;
Quando (para rede de 60Hz):
temos regulação boa em relação à carga;
temos baixo ripple sem circuito regulador;
A resistência do fio usado no secundário do transformador vai ser considerada nessa análise igual a 2% de RL.
Podemos escolher então um valor inicial para a tensão secundária do transformador:
, para ICC em mA e Cf em microfarads (µF).
, para ICC em A e Cf em microfarads (µF).
O fator 1,1 é uma estimativa das perdas no transformador.
VD são as perdas nos retificadores, considere 1,4V para retificador de onda completa em ponte e 0,7V para retificador de onda completa com transformador de secundário dividido (CT).
Uma errata: faltou descontar a queda de tensão nos diodos retificadores, 1.4V para ponte retificadora, na expressão h) acima e em outras que determinam a tensão sobre o capacitor de filtro. Minhas desculpas!
Isso vai reduzir a dissipação também.
Corrigido, Álvaro! Obrigado!
Nossa que show de teoria, muito bom mesmo, obrigado.