No exemplo acima, isso será feito pelo transistor Q2 e resistores R1, R2, R3, R4 e R5, usados como nos outros reguladores analisados na série.
A novidade vai ser o uso dos transistores Q3 e Q5 para limitar a corrente no regulador e nos transistores de passagem na condição de curto, permitindo a separação entre os valores de Icc e Ilim, como num circuito “foldback”, para reduzir a dissipação na condição de curto-circuito.
Ao energizar o circuito, o capacitor C5 de 22uF se carrega através de R10 e da junção BE do transistor Q5, saturando esse último e fazendo um “by-pass” do resistor R6, o que vai permitir que a tensão de saída possa alcançar logo seu valor nominal, fazendo o transistor Q3 saturar e mantendo o by-pass do resistor R6, enquanto a tensão de saída for maior que a tensão do diodo Zener D7 mais a VBE de Q3.
Caso um curto-circuito leve a tensão de saída a zero, os transistores Q3 e Q5 entram em corte e o resistor R6 limita ainda mais a corrente de base dos transistores de passagem e através do regulador. Isso vai reduzir a dissipação a valores bem baixos e com o auxílio do resistor R7, cortar os transistores de passagem.
Então podemos usar as expressões a seguir para determinar R6 e R7:
O resistor R12 vai estabilizar o circuito para cargas capacitivas e ausência de carga externa à fonte.
Por ser um circuito realimentado, usar capacitâncias muito grandes após o regulador é pouco eficaz para o funcionamento em frequências baixas e pode trazer instabilidade em frequências altas, mas um valor perto de 100µF vai melhorar a resposta a variações bruscas de corrente.
O circuito aceita bem capacitores na faixa de 10µF a 10000µF. A ondulação na saída irá variar entre 1mVrms e 0,8mVrms.