A tensão de saída do amplificador de erro (Uo) tem que ser maior que UCC+VBE. Isso reduz a eficiência da fonte.
A maioria dos reguladores integrados é uma realização em silício dos circuitos até aqui apresentados, com maior uso de amplificadores diferenciais e mais transistores, aproveitando a sua facilidade de construção durante a integração da pastilha.
Mas é possível uma outra configuração, com queda de tensão possivelmente menor sobre Q1 ao conduzir a corrente máxima.
Fig. 2
Nessa configuração, UCC pode chegar a Uf – VceQ1sat < Uf-(UO+VBE) e a dissipação média deve se reduzir. A redução real da dissipação vai depender da diferença mínima entre UCC e UO que o amplificador permitir.
Observem que o sentido de Ib se inverte e Q1 vai funcionar em emissor comum e não mais em coletor comum (como seguidor de emissor), tornando necessária uma inversão de polaridade no amplificador de erro.
A realimentação negativa mantém a impedância de saída da fonte baixa devido ao aumento de ganho do amplificador de erro, causado pelo transistor de passagem funcionar em emissor comum, apesar da saída por coletor ter alta impedância.
Para projetar o circuito de proteção contra curto, nessa configuração, precisamos nos lembrar da inversão de sentido da corrente de base do estágio de saída. O amplificador de erro pode ser, por exemplo, o existente num regulador integrado já existente, ou mesmo um circuito dedicado, discreto ou integrado.
