Para calcular a temperatura da junção, precisamos da resistência térmica entre a junção e a capsula, RThjc. Olhando a folha de dados, observamos sua ausência. Mas é dado o fator de desclassificação ou “derating” de 0,855W/°C, usado para a confecção do gráfico usado, o qual é o inverso da resistência térmica RThjc.
Daí:
A partir desse dado, a temperatura de junção vai atingir:
Ainda podemos acomodar uma temperatura de dissipador de 70°C, chegando a 180°C na junção e ainda ficar 20°C abaixo do limite. Com a temperatura nesse valor chegamos a 90% do valor máximo e não podemos deixar esse valor ser ultrapassado. Já é possível ver qual a dificuldade de se usar reguladores lineares em potências maiores, a sua eficiência. Cabe agora uma avaliação do regime de funcionamento da carga, se constante ou intermitente para definir o uso ou não de mais um transistor em paralelo.
Deixando de lado a questão do dimensionamento do dissipador por enquanto, vamos em frente com nosso sistema de proteção.
Como temos duas correntes limites diferentes para as condições de curto-circuito e sobrecarga, nosso circuito de proteção vai precisar identificar qual das duas condições está ocorrendo. Um exemplo de circuito que aumenta a corrente limite de forma proporcional à tensão de saída é esse:
