Aqui, na figura 8, o limitador praticamente desliga a fonte 50ms após a sobrecarga de 25% acima do valor de pico limite. A dissipação de pico não passou de 150W e o valor médio durante os 50ms não passou de 51W.
A dissipação após a interrupção do sinal foi de 38W, devido à uma componente CC resultante da interação entre a alta impedância de saída da fonte em limitação com os capacitores de saída.
E agora temos uma fonte capaz de atender cargas com comportamento dinâmico, com valores de pico na corrente bem maiores que o valor médio.
Ao mesmo tempo, a carga também será protegida e a tensão de saída permanecerá firme e isenta de ruídos em toda a faixa de demanda prevista, sofrendo redução reversível em conjunto com a corrente, para sobrecargas acima de 10% (14%), do limite projetado.
E agora vamos ver como especificar o dissipador corretamente.
Dimensionando o Dissipador:
Como a tensão de saída é constante em funcionamento normal, a dissipação máxima vai ocorrer com a máxima tensão de entrada Uf e máxima corrente de saída prevista sem sobrecarga.
Como a corrente varia com o tempo por ser pulsante, a potência dissipada também vai variar, embora tenha um valor médio.