No diagrama final, o valor de R22 deve (em princípio) ser igual ao valor do resistor que for ligado entre a base do transistor da entrada não inversora do amplificador diferencial de entrada e a massa (0V) do circuito, o qual define, aproximadamente, a impedância de entrada do amplificador.
Isso para evitar diferença nas quedas de tensão provocadas pelas correntes de base dos transistores do amplificador diferencial de entrada. Ao discutir a questão de como reduzir a tensão de offset do amplificador, podemos voltar a pensar no valor desses resistores.
Estágio de entrada
O ganho de tensão (diferencial) de um estágio amplificador diferencial termina sendo aproximadamente igual ao de um estágio em emissor comum com os mesmos valores para os resistores e ganho de corrente dos transistores [ref. 22]. Ao tomarmos como tensão de saída a presente no coletor de apenas um dos transistores, reduzimos o ganho de tensão à metade.
Uma primeira decisão deve ser a corrente de coletor em repouso, Icq adequada.
O valor escolhido vai influenciar tanto no nível de ruído térmico global do amplificador quanto no slew rate, já que, no limite, a máxima corrente disponível para carregar ou descarregar um possível capacitor de compensação e a capacitância de entrada do próximo estágio vai ser esse valor, ou seja, Icq.
Com 1mA por transistor, devemos conseguir perto de 20V/µs de “slew rate”, considerando um capacitor de 47pF na função de compensação.
Usei transistores BC546B, que tem nível de ruído satisfatório e Vceomáx de 65V, menor que os 45 a 50V que vai suportar, no máximo.
Caso esse valor de corrente (1mA) não atenda às especificações de ruído, pode ser acrescentado mais um estágio de amplificação de corrente, que permita otimizar a corrente de coletor dos transistores do primeiro estágio para mínimo ruído.
Para os valores adotados agora, teríamos:
a) Para a resistência incremental de emissor re