Apesar de algumas dificuldades na obtenção de esquemas e do custo de uma cópia, o Serviço de Diagramas Comerciais teve excelente receptividade entre os técnicos.
Lembro que, durante um período, no final dos anos 50, também foram utilizadas as cópias heliográficas, o que deixava a salinha de espera com um forte odor de amoníaco, em substituição àquele de ácido acético, porém… era o que se tinha de melhor a um custo (ainda) acessível. Por se tratar de um processo químico, os esquemas não podiam ser expostos ao Sol nem tampouco receber umidade, sob pena de desaparecerem por completo. A solução para tais problemas só surgiu anos mais tarde, quando foram lançadas no mercado as copiadoras “Xerox”.
Porém, antes disto, em 1961, o antigo Departamento de Diagramas passou a ser denominado “Esquemateca Brasileira de Eletrônica – ESBREL”, contando na ocasião com mais de dez mil esquemas de equipamentos eletrônicos, dos mais diversos tipos e procedências.
No entanto, alguns fabricantes, propositadamente, negavam-se a fornecer esquemas e informações técnicas, chegando em muitos casos, a raspar ou apagar a identificação dos componentes, como forma de resguardar seus “segredos”. Não contavam, porém, que alguns técnicos, de posse de um equipamento em perfeito estado, levantassem, à mão, todo o esquema, cuidadosamente desenhado a lápis sobre papel… e enviado para a redação de Antenna, para ser desenhado a tinta Nankin e ser compartilhado com os demais profissionais. Foi desta forma que alguns receptores Philips da década de 1940 e os amplificadores Gianini tiveram seus esquemas divulgados.

FIG 5 – Antenna – 1952
não sabia que ainda tinha a possibilidade de comprar avulsos. vou pedir então o pw1300 da Palmer ou pw1300s. como pago ?
O endereço de e-mail do Rubens Mano está no fim do artigo e na primeira página de Antenna, com seu WhatsApp. Basta entrar em contato com ele e solicitar as cópias. Ele deve informar sobre as formas de pagamento disponíveis.