Com o ressurgimento dos discos de vinil e o advento das fontes digitais dos mais diversos tipos, como os Media Servers e PCs, o pré-amplificador ganhou nova importância no mundo do áudio, pois o número de fontes de sinal aumentou e a diversidade de níveis e impedâncias também.
Os LPs trouxeram de volta a necessidade do pré-amplificador de Phono (Toca-Discos), que é uma parte do pré-amplificador propriamente dito, onde um circuito especializado e bastante crítico faz a equalização e amplificação do sinal da cápsula magnética do Toca-Discos, obtido do disco de vinil, a partir de uma gravação realizada de acordo com a especificação ditada pela RIAA (Recording Industry Association of America), que é o padrão consolidado para gravações em vinil.
O pré-amplificador de Phono, em equipamentos de altíssima qualidade, pode ser também encontrado como um produto separado. Ele é, pelas dificuldades inerentes a seu projeto e manufatura, um produto cuja performance e qualidade variam muito com o preço.
Já as fontes digitais usualmente têm saídas de alto nível, que são da ordem de 1 a 2 Volts RMS, e exigem muito menos do pré-amplificador. Se o leitor utiliza somente fontes digitais e pode prescindir das entradas analógicas de nível intermediário e da entrada de Phono, a complexidade e o custo do pré-amplificador caem bastante.
A tecnologia utilizada nos pré-amplificadores também evoluiu significativamente nos últimos anos, de forma que um pré-amplificador de alta performance atual não é tão complexo como há 30 anos atrás.
Hoje em dia, os pré-amplificadores são construídos quase que exclusivamente com circuitos integrados de alta qualidade, que substituíram os dispendiosos e complexos circuitos discretos. Isso trouxe uma significativa redução de custo e um aumento bastante grande de performance, tornando os pré-amplificadores de qualidade mais acessíveis ao usuários de menor poder aquisitivo.
Os processadores são para o mundo do home-theater aquilo que o pré-amplificador é para o mundo do áudio. A diferença é que eles incorporam muito mais recursos, como as decodificações multicanal Dolby, DTS e similares, a seleção das diversas fontes de sinal de vídeo nos mais diferentes formatos, associadas ao sinal de áudio multicanal, a conversão (“upscaling”) de vídeo de baixa resolução para o formato HD, e uma série de recursos de vídeo que podem estar ou não presentes (dependendo da complexidade e do preço do equipamento) e outra série de recursos de áudio que podem também estar presentes, como a correção de resposta do ambiente, presente na maioria dos produtos para Home-Theater hoje em dia.
Enfim, esse é um assunto tão vasto que poderíamos nos alongar por muitos artigos falando dos detalhes dos pré-amplificadores e processadores.