João Yazbek*
Neste mês vamos tratar dos pré-amplificadores e processadores de sinal. Antes de entrar direto no assunto, vamos entender o que eles são e para que servem.
Apesar de estarmos tratando os pré-amplificadores como equipamentos separados, como usualmente eles são encontrados em equipamentos de alta performance, os amplificadores integrados e receivers contêm pré-amplificadores como parte da eletrônica do produto. Ou seja, o que vamos discutir aqui se estende aos amplificadores integrados (aqueles que incorporam o pré-amplificador e amplificador de potência na mesma caixa) e aos receivers (que incorporam, além do pré-amplificador/processador e do amplificador de potência, também o sintonizador no mesmo gabinete).
Assim sendo, quando terminarmos, o leitor terá um conhecimento básico sobre amplificadores e pré-amplificadores e processadores separados e também para os amplificadores integrados e receivers, que são mais familiares à maior parte dos consumidores de produtos áudio.
Os pré-amplificadores exercem uma função bastante importante na cadeia de reprodução sonora. A função deles é permitir a seleção de diversas fontes de sinal, equalizando o nível de todas elas e amplificando-as de forma a excitar adequadamente o amplificador de potência.
Além disso, eles permitem também o controle de volume e o processamento do sinal a ser enviado ao amplificador. Isso porque as fontes de sinal possuem amplitudes e impedâncias de saída das mais diversas e a maioria delas não consegue excitar adequadamente o amplificador de potência diretamente.
Nos pré-amplificadores de dois canais, o processamento usualmente se limita a alguns poucos recursos. Isso já não acontece com os processadores, que possuem muitos mais, para o tratamento de áudio e também de vídeo, como veremos a seguir.
*Mestre em Engenharia Eletrônica