PCI MÉTODO TÉRMICO – O SEGREDO!!

Isso acontece por causa de uma leve queimadura no papel, visto que o toner do outro lado forma uma película saliente.

Agora a parte em que a maioria fracassa, mesmo colocando em prática as mais diversas dicas: ao levar a PCI para um banho de água (mesmo quente), o papel glossy e os outros ficam enrugados.

O problema é que o toner desgrudava neste enrugamento do papel e em outros casos, nem ficava grudado no cobre.

Fizemos testes com diversas impressoras laser e até mesmo com fotocopiadoras de livrarias. O resultado foram sempre decepcionantes.

Já tínhamos uma desconfiança, mas quando recebemos via descarte de lixo eletrônico uma impressora laser da marca Lexmark com toner original, fizemos algumas impressões de texto e observamos que a impressão era incrivelmente preta e brilhante!

Não tivemos dúvidas, preparamos um layout e imprimimos no papel glossy. Percebemos que a impressão além de muito preta, ficava em alto relevo, mostrando uma película generosa de toner.

Ao fazer o processo, em 5 minutos tínhamos essa placa que vocês veem nas fotos deste artigo: trilhas superfinas e perfeitas.

Este é o segredo: toner de cartuchos reciclados ou recondicionados são amarronzados, de péssima qualidade. O pó que vem no cartucho original é preto e tem micro partículas de um outro material (nylon?) que deixa a impressão com um certo brilho.

Esse toner gruda na PCI sem problemas e é possível até retirar a folha de papel ainda aquecido que as trilhas não desgrudam do cobre.

Algumas dicas ainda são importantes: limpe sua PCI com vinagre. Mesmo que ela esteja manchada, não passe palha de aço (Bombril) para deixa-la brilhante. Sempre acreditamos que a superfície do cobre original, com micro poros ajuda na aderência do toner.

Visto que o papel glossy ou couchê é caro, você pode e deve imprimir vários layout na folha, fazendo um aproveitamento total da folha. Papel couchê você consegue bem barato em gráficas.

3 comentários sobre “PCI MÉTODO TÉRMICO – O SEGREDO!!”

  1. Ademir Machado5 de fevereiro de 2024 às 11:51 PMResponder

    Depois que perdemos nossa impressora Lexmark com toner original, NUNCA mais conseguimos fazer placas por esse método! Atualmente estamos usando o dryfilm, que é uma película foto sensível adquirida na China a um preço bem baixo. É trabalhoso mas compensa, especialmente para quem monta circuitos com os modernos conectores USB onde precisão é essencial.

    1. Antenna7 de fevereiro de 2024 às 6:55 PMResponder

      Interessante, Ademir, aqui eu uso papel glossy gramatura 150 em impressora HP (uso duas, uma HP 1020, mais antiga e uma multifuncional Laserjet 100, sem problemas) e fica ótimo, seja com toner original ou com bons produtos equivalentes. Inclusive, eu nem preciso colocar na água; depois de um certo tempo, peguei o jeito e já retiro direto o papel, sem precisar limpar. Todos os projetos que faço para a revista são feitos desta forma. Vou ver se filmo uma vez para mostrar. Forte abraço!

  2. Cleber Luiz da Silva Ruiz10 de julho de 2024 às 12:09 AMResponder

    Em Sorocaba tem uma gráfica digital que imprime em direto na superfície cobreada das placas e o resultado é perdeito. Eu não perco mais o meu tempo com transferência térmica de tonner.

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