Com isso, levantamos em nosso estoque transistores comuns no mercado brasileiro e que poderiam ser usados como VAS. Fizemos uma pequena tabela, similar à feita por Douglas Self, conforme abaixo:
Observem a superioridade dos transistores japoneses mais modernos, para médios e pequenos sinais, em relação aos mais antigos. Isso decorre, provavelmente, da aplicação normal para eles, que é a utilização em estágios de amplificação de vídeo, o que requer frequências de trabalho elevadas e baixas capacitâncias internas.
Vejam também que os transistores de media potência para aplicação em áudio não são as melhores escolhas para o VAS; TIP41, TIP31 etc não devem ser utilizados nessa função; são uma má escolha.
Adicionalmente, considerando-se que transistores para pequenos sinais podem não suportar a potência demandada por um VAS em classe A, como, por exemplo, o do esquema da RCA citado, que dissipará 0,34 W, uma sugestão é colocar em paralelo dois ou mais deles, equalizando suas correntes de emissor com resistores de regeneração, de algumas dezenas de ohms, utilizar a configuração Cascode ou a de seguidor de emissor.
Nas referências citadas (Self e Cordell) há inúmeros exemplos, teoria, gráficos e medições detalhadas desse estágio, e são leitura extremamente recomendada.
Lembramos que, nada obstante os valores de distorção verificados para transistores de Cbc um pouco maiores serem mais altos, a realimentação global e a compensação adequada dos estágios do amplificador reduzem o resultado final significativamente. Entretanto, se podemos melhorar, sem mágicas ou pirotecnias, a baixo custo, a distorção de cada estágio do amplificador, por que não o fazer?
E ficamos por aqui. Até a próxima!
Excelente artigo,adoro e curto todos que o
Sr escreve,dicas preciosas. Gostaria de sugerir que o assunto se estendesse aos outros estágios do amplificador incluindo cálculos e sem querer pedir muito…já pedindo,um artigo mostrando como calcular esse amplificador da RCA,não
recordo de ter visto algo assim.
Obrigado,fique em paz e abraços.