Uma breve revisão sobre fontes lineares
Toda fonte que vai ser alimentada por AC precisa de um circuito retificador e um circuito de filtro para a “brincadeira” começar.
A retificação pode ser tipo meia onda ou onda completa.
Ser for do tipo meia onda poderá, ou não, ter um transformador de entrada a depender da tensão DC que precisamos.
Já as retificações tipo onda completa se dividem em dois tipos de circuito:
- Em ponte com quatro diodos e, neste caso, podem ou não ter transformador de entrada. O caso típico é o circuito de entrada de TODA fonte chaveada que não tem transformador de entrada (você saberia dizer por quê?).
- Em meia ponte com dois diodos e neste caso, OBRIGATORIAMENTE precisamos de um transformador de entrada com derivação central (center tap) no secundário.
Algumas figuras para ajudar os novatos (só a eles?)
Qualquer seja o circuito o que importa saber é que a tensão MÁXIMA que aparecerá sobre o capacitor de filtro será o valor RMS da tensão do secundário multiplicado por 1,41.
Essa é a primeira dica importante para tentarmos descobrir a provável tensão do secundário do transformador.
Fazendo uma “engenharia reversa”
Suponhamos que o transformador “anônimo” está num circuito de retificação de onda completa com dois diodos (meia ponte) e que a tensão de isolamento do capacitor de filtro é 16V.
Aqui é importante que este capacitor é o original (veja as soldas) pois, se “desconfiar” que ele já foi trocado, não podemos garantir que quem o fez não usou um capacitor de tensão de isolamento maior.
Sejamos otimistas e voltemos ao nosso capacitor “original” de 16V, do exemplo.