Paulo Brites*
No artigo da edição de dezembro/2020 eu apresentei uma maneira prática de se descobrir a potência (aproximada) de um transformador.
Coloquei também no meu canal no Youtube um vídeo complementando o artigo e aí, um aluno do Clube Aprenda Eletrônica com Paulo Brites me enviou um e-mail questionando que as suas contas não batiam com as minhas.
Gosto muito quando isso acontece e nunca digo que eu estou “absolutamente certo” pois, como dizia Sócrates, “só sei que nada sei”. Então, é hora de investigar quem tem razão.
O questionamento do aluno acabou por me fazer escrever um post sobre o assunto que está no meu site com o título “Transformadores, gatos e lebres” e, sugiro a leitura.
Mas, a história não ficou por aí.
Estava eu dando um passada pelos grupos de Facebook quando vi um “técnico” pedindo ajuda para saber a tensão de saída de um transformador de algo que ele estava tentando reparar e parecia ser um radinho antigo de cabeceira.
Coloquei uma sugestão rápida no grupo dizendo que ele não precisaria pedir ajuda a ninguém, bastaria fazer uma continha e chegaria à solução.
Não acompanhei mais o assunto, mas fiquei a pensar que talvez valesse a pena escrever um artigo sobre o “problema” que deve afligir a muita gente. Aqui está ele.
Reparar alguma coisa não é apenas trocar peça
Quando temos tudo “mastigadinho” à mão, até pode funcionar, mas na hora que nos deparamos com algo sobre o que não temos nenhuma informação, e não encontramos a peça original para fazer o troca-troca, aí o bicho pega e um pouquinho de teoria básica pode nos ajudar.
Não me canso de repetir que não há mais espaço para amadores e temos que buscar soluções para resolver problemas simples com auxílio da teoria e evitar que mais um aparelho vá parar num lixão e poluir planeta que pede socorro.
Quem me segue há algum tempo, já sabe que nunca dou “receitas de bolo”, mas se você está chegando agora, vá se acostumando.
*Técnico em Eletrônica