A parte da montagem (Foto 7) é relativamente bem feita. Nos dois aparelhos testados tivemos problemas de mau contato na plaqueta da entrada de gravador que adota um sistema de encaixe (“plug in”), onde a chave é acionada do painel frontal por uma haste, com todo o sistema flutuante.
A parte de fiação é relativamente organizada. Já vimos outros produtos Gradiente mais arrumados. Um outro problema ocorrido níveis durante os testes foi a queima de fusíveis quando era solicitada a potência máxima do 166. A proteção é eficiente, mas a troca de fusível é algo chato (eles ficam dentro do gabinete). Solução: porta-fusíveis externos.
O manual merece um melhor tratamento gráfico, com melhor diagramação e tipos maiores, facilitando a leitura. Traz algumas ilustrações como, por exemplo, a reproduzida na Fig. 1, com o diagrama de ligações do 166 em um sistema completo.
Fig. 1 — Diagrama de ligações do painel traseiro do 166 a diversos equipamentos de Som e sonofletores. Atenção quanto à fase das ligações destes últimos.
A embalagem também é bastante pobre e deficiente, merecendo uma reformulação no departamento de desenho industrial da Gradiente. Competência eles têm, bastando vermos esta nova linha “slim”. E como membro desta família, o 166 também possui um
“design” agradável e bem elaborado. O acabamento é muito bom, como no restante da linha.
Aprovamos o Model 166 para quem está montando um sistema de som de boa qualidade e completo, com equipamentos de variados recursos.
Olá. Não vi citação no artigo más no 166 também não seri aum super A ?
No mais revista afinada como sempre. Abraços e sucesso.
Obrigado, Fernando. Provavelmente está configurado em Super A. Reproduzimos o artigo sem alterar nada, mas, lembre-se, a própria Gradiente orientava a desabilitar o Super A, depois dos problemas de aquecimento. Pode ser que essa unidade já estivesse assim. Provavelmente não, mas não dá para saber. Abraço!
O conceito “Super A” , parte do princípio que amplificadores push-pull classe B ou AB geram um estalo na transição do desligamento de um transistor e ligamento do outro, tanto no ciclo positivo como negativo da onda processada, algo que prejudica a pureza do sinal do som processado.
O projeto “Super A” foi desenvolvido nos EUA. O princípio de funcionamento era manter os transistores sempre ligados em qualquer condição de funcionamento, a fim de evitar os estalos de transição do sinal.
Apesar de operar com uma corrente quiescente bem menor que os amplificadores “Classe A” convencionais, não deram muito certo em terras tupiniquins. Esquentavam demais.