E aqui vai uma observação relacionada com os bornes para ligação dos sonofletores: em análise recente de um produto Polyvox fizemos a observação de que não gostávamos de bornes de rosquear, usados no aparelho analisado. Como resposta da Polyvox recebemos um verdadeiro arrazoado defendendo o tal borne (“fruto de longa pesquisa” no sentido de se achar um borne ideal — os tais de pressão degolavam os fios). Polyvox e Gradiente não pertencem a um mesmo grupo? E o que é bom para a Gradiente não serve para a Polyvox? “Eu só queria entender…”
Feito o desabafo, vamos às medidas e testes de laboratório feitos no Model 166. E desta vez temos novidades: começamos a fotografar os oscilogramas dos testes efetuados com osciloscópio. Vamos lá:
Foto 1 — Aspecto do painel frontal, destacando-se à esquerda o medidor de VU.
Foto 2 — Aspecto do painel traseiro. Os jaques são reunidos em blocos segundo suas funções.
OS TESTES DE LABORATÓRIO
Como já é norma, preparamos o Model 166 para medidas, aquecendo-o durante 1 h, com um sinal de entrada capaz de levá-lo a 1/3 de sua potência nominal especificada, com rede de C.A. estabilizada em 115V, Vamos aos resultados:
Potência de Saída: os valores medidos (ver Quadro 1) superam as especificações do fabricante. Aqui vai uma observação — este valor algo superior também tem um limite, pois, for muito superior ao especificado, pode-se ter problemas com o sistema de sonofletores, regra geral comprados para o amplificador em questão. No caso do Model 166, tudo OK!
Olá. Não vi citação no artigo más no 166 também não seri aum super A ?
No mais revista afinada como sempre. Abraços e sucesso.
Obrigado, Fernando. Provavelmente está configurado em Super A. Reproduzimos o artigo sem alterar nada, mas, lembre-se, a própria Gradiente orientava a desabilitar o Super A, depois dos problemas de aquecimento. Pode ser que essa unidade já estivesse assim. Provavelmente não, mas não dá para saber. Abraço!
O conceito “Super A” , parte do princípio que amplificadores push-pull classe B ou AB geram um estalo na transição do desligamento de um transistor e ligamento do outro, tanto no ciclo positivo como negativo da onda processada, algo que prejudica a pureza do sinal do som processado.
O projeto “Super A” foi desenvolvido nos EUA. O princípio de funcionamento era manter os transistores sempre ligados em qualquer condição de funcionamento, a fim de evitar os estalos de transição do sinal.
Apesar de operar com uma corrente quiescente bem menor que os amplificadores “Classe A” convencionais, não deram muito certo em terras tupiniquins. Esquentavam demais.