O “SLIM LINE” MODEL 166 DA GRADIENTE

Vejamos agora como é o Model 166:

Trata-se de um amplificador estereofônico, dotado de variados recursos e que traz como detalhe principal, em termos de desenho industrial, a sua baixa altura de gabinete, como é todo equipamento concebido segundo a linha delgada (“slim-line”).

Saltando aos olhos à primeira vista está o medidor de VU localizado à esquerda do painel frontal. Possui uma escala para cada canal, calibrada em watts/8 ohms, e uma comum aos dois, calibrada em dB. Está claramente mostrada na foto do cabeçalho e na Foto 1.

Localizando e identificando cada elemento do painel dianteiro (Foto 1), temos na linha superior uma série de teclas correspondendo à do interruptor geral do aparelho (“Power”), dos sistemas de sonofletores – A e B – (“A – Speakers – B), filtro de agudos ou chiados (“Hi- Cut”) e filtro de graves ou ronco (“Lo-Cut”), Silenciador (“Mute”), que reduz o nível em 20 dB daquele que estiver sendo usado no momento, Audibilidade (“Loudness”), Seletor Mono/Estéreo (“Mode”) e Seletor de Gravador (“Decks” 1 ou 2).

Na linha inferior, além do já citado medidor de VU (que é à base de LEDs, proporcionando resposta instantânea   aos picos e transientes de potência), temos os dois controles de tonalidade (“bass” e “treble”), o de volume com um botão avantajado de manuseio fácil e cômodo, o de equilíbrio (“balance”) e o seletor de funções (“selector”), através do qual podemos escolher qual fonte de programa (além dos dois “decks”) queremos reproduzir (toca-discos, sintonizador, auxiliar ou microfone). E para esta última entrada vai uma observação: ela deveria estar fora desta chave e ter a possibilidade de ser misturada com qualquer das outras, tal como no receptor 4250 da Polyvox analisado em SOM 7. Se em um receptor ele é útil, imaginem em um amplificador que, provavelmente, poderá ser usado em sonorização!…

Pelo painel traseiro (Foto 2) vamos encontrar o jaque da entrada de microfone no canto superior esquerdo, e abaixo um pouco, à direita, o terminal de ligação do 166 a um ponto de terra. A seguir, temos os blocos das entradas (“Inputs”) contidas na chave seletora de entradas (fontes de programas), as entradas e saídas do “deck” 1 (abrangendo um conector múltiplo, tipo DIN), o conjunto referente ao “deck” 2 (sem o jaque DIN), os conectores para a ligação dos sonofletores (do tipo de pressão, de que gostamos), e abaixo deles, as tomadas com saída de C.A. para alimentar outros aparelhos

associados ao 166 (a primeira é direta e a segunda é comandada pelo interruptor geral do amplificador).

Por último está a saída do cordão de alimentação e o tal seletor de tensão de rede C.A. (110V ou 220V).

3 comentários sobre “O “SLIM LINE” MODEL 166 DA GRADIENTE”

  1. Fernando Passos16 de novembro de 2023 às 11:42 PMResponder

    Olá. Não vi citação no artigo más no 166 também não seri aum super A ?
    No mais revista afinada como sempre. Abraços e sucesso.

    1. Antenna17 de novembro de 2023 às 8:51 AMResponder

      Obrigado, Fernando. Provavelmente está configurado em Super A. Reproduzimos o artigo sem alterar nada, mas, lembre-se, a própria Gradiente orientava a desabilitar o Super A, depois dos problemas de aquecimento. Pode ser que essa unidade já estivesse assim. Provavelmente não, mas não dá para saber. Abraço!

  2. Jonas Paulo Negreiros22 de novembro de 2023 às 5:49 AMResponder

    O conceito “Super A” , parte do princípio que amplificadores push-pull classe B ou AB geram um estalo na transição do desligamento de um transistor e ligamento do outro, tanto no ciclo positivo como negativo da onda processada, algo que prejudica a pureza do sinal do som processado.

    O projeto “Super A” foi desenvolvido nos EUA. O princípio de funcionamento era manter os transistores sempre ligados em qualquer condição de funcionamento, a fim de evitar os estalos de transição do sinal.

    Apesar de operar com uma corrente quiescente bem menor que os amplificadores “Classe A” convencionais, não deram muito certo em terras tupiniquins. Esquentavam demais.

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