O “SLIM LINE” MODEL 166 DA GRADIENTE

Pierre H. Raguenet e Gilberto Affonso Penna Júnior (Revista SOM No 7 – 1982)

Seguindo a nova tendência da “slim-line”, este amplificador de variados recursos possui desempenho bastante bom.

A moda é… azul! Todos de azul! A moda é… vermelho! Todos de vermelho! A moda é… painel preto! Todos com painel em preto! A moda é… “rack”! Tudo com alça e padrão “rack”! A moda é… “slim-line”! Tudo seguindo a “slim-line”! E o miolo? Aí é que são elas!… Muda a roupa — e o miolo?

No caso da “slim-line” da Gradiente o miolo – rara exceção – também mudou. Rara exceção porque é bastante comum aqui no Brasil o relançamento de um aparelho antigo devidamente “maquilado”. Trata-se de um recurso de vendas (meio maroto) já constatado algumas vezes. E o pior é quando o “novo” vem com o preço duplicado, ou vez e meia o do antigo… O assunto é extenso e dá pano para muitas mangas!… Mas como o nosso caso é a análise do 166 da Gradiente, vamos a ela!

DESCRIÇÃO GERAL

Um manual bastante resumido, contendo apenas o essencial para o correto manuseio do aparelho e uma embalagem simples, sem maiores cuidados, prestando-se apenas para levar o amplificador do estúdio para a casa (Viajar? Nunca! É risco na certa) foram os primeiros dados de um contato nosso com o Model 166. A Gradiente anda meio desligada nestes pontos. Houve tempos em que até considerações técnicas sobre os aparelhos vinham nos manuais. Neste, nem uma palavra sobre o tal de Super A! Mas deixemos algumas considerações sobre este item quando abordarmos a parte das características técnicas.

3 comentários sobre “O “SLIM LINE” MODEL 166 DA GRADIENTE”

  1. Fernando Passos16 de novembro de 2023 às 11:42 PMResponder

    Olá. Não vi citação no artigo más no 166 também não seri aum super A ?
    No mais revista afinada como sempre. Abraços e sucesso.

    1. Antenna17 de novembro de 2023 às 8:51 AMResponder

      Obrigado, Fernando. Provavelmente está configurado em Super A. Reproduzimos o artigo sem alterar nada, mas, lembre-se, a própria Gradiente orientava a desabilitar o Super A, depois dos problemas de aquecimento. Pode ser que essa unidade já estivesse assim. Provavelmente não, mas não dá para saber. Abraço!

  2. Jonas Paulo Negreiros22 de novembro de 2023 às 5:49 AMResponder

    O conceito “Super A” , parte do princípio que amplificadores push-pull classe B ou AB geram um estalo na transição do desligamento de um transistor e ligamento do outro, tanto no ciclo positivo como negativo da onda processada, algo que prejudica a pureza do sinal do som processado.

    O projeto “Super A” foi desenvolvido nos EUA. O princípio de funcionamento era manter os transistores sempre ligados em qualquer condição de funcionamento, a fim de evitar os estalos de transição do sinal.

    Apesar de operar com uma corrente quiescente bem menor que os amplificadores “Classe A” convencionais, não deram muito certo em terras tupiniquins. Esquentavam demais.

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