A montagem é muito boa, as placas impressas e os componentes são de ótima qualidade. O único senão, em minha opinião, é o uso de painéis do tipo “Eucatex” na traseira e no fundo do equipamento, o que, de alguma forma, se justifica pelo custo.
Outro ponto interessante é que nesse modelo, com a letra E, todos os conectores são do padrão DIN, o que, hoje, pode ser um problema. Simplifica muito a instalação dos cabos, mas está em desuso para essa função, faz tempo.
O Módulo STK
Fabricado, na época, pela Sanyo, esse integrado híbrido simplificou muito o projeto de amplificadores, e a empresa lançou vários modelos dele, alguns bem potentes. O SM-31 utiliza o STK465, e, hoje, acredito, poucos são originais no comércio. Não consegui confirmação de que a Sanyo ainda os fabrica, inclusive.
Não há problema em se fazer e utilizar cópias, pois a área do invólucro permite, inclusive, a utilização de componentes SMD em placas internas. O problema é a qualidade do que se coloca lá dentro…
Outra questão é a própria qualidade do projeto da Sanyo para esses módulo. O STK645, por exemplo, pelo datasheet, apresenta 0,08% de THD na faixa audível a 1W, o que não é um número excepcional.
Para o que se propõe, entretanto, essa tecnologia da Sanyo é muito interessante e permite montagens compactas.
Sem maiores informações sobre as características técnicas do SM-31, verificamos os dados fornecidos no datasheet, levando-se em conta que há outros estágios no amplificador, que devem agregar distorção e ruído ao resultado final.
O datasheet, bastante simples, se refere a uma família de integrados, do STK-457 ao STK-465, este último o mais potente, capaz de entregar no mínimo 30W eficazes em cargas de 8Ω.
A resposta em frequência é anunciada bem extensa, chegando a 100kHz, o que é muito bom.
A topologia adotada pela Sharp para o SM-31 é minimalista, assim, não há estágio separado para controle de tonalidade, por exemplo, e os componentes são incorporados à malha de realimentação do próprio STK.