O SAE 2200

Adquiri este equipamento no Mercado Livre. Uma barganha, pois ele estava em péssimo estado e, se fosse um amplificador comum, iria para o lixo… Mas é um SAE, portanto, é algo como o que vi certo dia na Internet: o exército ucraniano recuperou um tanque de guerra do fundo de um lago, onde foi jogado pelo exército alemão em retirada em 1943/44… Foi feita uma limpeza, lama foi retirada de seu interior, colocado combustível no tanque, óleo no cárter e… o motor deu partida, após mais que sessenta anos no fundo do lago.

Assim, a estética estava bem ruim, muito arranhado e maltratado pelo seu dono, para o qual prestou serviço e que fez o favor de riscar seu nome no tampo superior de alumínio.

Vejamos como estava o valente 2200:

Uma boa demão de tinta preta Alúmen resolveu os riscados de forma bem satisfatória.

Não refiz a serigrafia dos painéis, pois, apesar de eles estarem meio encardidos, um amigo de nossa lista de discussão, o Jimmy Bolha, fez uma defesa tão enfática da qualidade dessa serigrafia, justificada aliás, que preferi manter tudo original.

Havia ainda o problema da chave “on/off” colocada no painel frontal, abrindo um furo tôsco e, por sorte, pequeno, no painel. Incialmente pensei em fechar com um parafuso similar aos das alças do painel, mas depois, após consultas ao conselho de anciãos da nossa lista de discussão, resolvi montar um circuito para acionamento por relé e colocar um pequeno botão e pressão para ligar e desligar o aparelho.

Originalmente, o SAE 2200 é energizado pelo pré  a que estiver conectado, assim, não tem chave liga/desliga.

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