Eu achava que esse seu era dos últimos, mas descobri que é o contrário: Ele é dos primeiros. Os últimos são aqueles que tem painel com desenhos em branco e azul e tem também os dissipadores com desenho diferente, aparentemente com maior área.
Legal lembrar que o 2200 foi concebido inicialmente para ser o “entry level” da linha “00”. Dentro da linha SAE, o 2200 foi criado para ser uma opção boa e principalmente barata, mas com a mesma qualidade dos irmão maiores. E “barato” dentro dos padrões da SAE, claro, pois um 2200 na época custava o preço de um bom receiver Sansui.
Depois resolveram pegar o Mark XXXI e agregá-lo à linha 00 com o nome de 3100. Ficou engraçado, pois os amplificadores eram 2200, 2300, 2400, 2500 e 2600. Então o novo “caçula” deveria ser o 2100, mas o pré dessa linha já se chamava 2100. Ele acabou virando o 3100 o que fez todo o sentido já que na linha Mark ele era o 31… E acabaram fazendo um pré mais barato, chamado 3000, especialmente para acompanhar o amplificador 3100.
Isso foi necessário, pois o 2100 era bem caro e ninguém usaria com o 3100 um pré que custava o triplo do preço dele. Esse pré poderia opcionalmente vir com um equalizador paramétrico de duas bandas no lugar dos ajustes tradicionais de graves e agudos. Essa linha 3×00 acabou virando uma opção mais popular dentro da linha “00”.”
Encerrados os trabalhos, providenciei uma audição do álbum Works, de Emerson, Lake and Palmer, no Tidal, e o SAE empurrou sem nenhuma dificuldade minhas caixas de bancada, de baixa sensibilidade e de 4Ω, com um som muito limpo e agradável.
Um excelente amplificador.
A SAE, emho, fez jus ao bom nome que tinha.