O Químico!

– Pelo menos o  amplificador tem um bom manual de serviço, com esquemas do circuito. Não fosse isso…

– Vamos lá, turma… Trata-se de um circuito típico, em classe B, mas com controle de corrente de repouso e estágio diferencial de entrada bastante sofisticado, para garantir-se baixa distorção. O sintoma indica distorção em frequências mais altas, típico de problemas de polarização nos transistores de saída.

– Vamos lá, Zé Maria: Meça a tensão entre base e emissor dos transistores de saída dos dois canais (Q402, Q403, Q404 e Q405).

FIG 3

Após alguns minutos:

– Vejam só…O canal B apresenta em torno de 0,56 V de polarização nos quatro transistores, enquanto o canal A apresenta 0,35 V nos transistores NPN (malha positiva – Q402a e Q404a) e 0,20 V nos transistores da malha negativa.

– Sugiro então partir para uma busca a partir da saída para a entrada.

– Olhe aí no esquema: Os transistores “drivers” (Q212a, Q213a, Q214a e Q215a) apresentam comportamento similar.

– Estou vendo o transistor do estágio de amplificação de tensão, que alimenta os “drivers” e as saídas, idem, todos abaixo de 0,4V.

– Esse trimpot… Costuma apresentar defeito por causa da umidade… Não custa nada ver!

– O trimpot de ajuste de corrente de repouso, bem como seu transistor associado (que também estava com VBE menor que 0,4 V), estava bom, assim como Q209a e Q210a, idem em relação a VBE.

– Entretanto, todos os transistores de entrada entre a malha positiva de alimentação e o transistor duplo, do tipo JFET, diferencial de entrada estavam com suas polarizações corretas, próximas de 0,6V.

– Como está esse JFET, Zé Maria?

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