Aproveitamos para medir também o fator de amortecimento com o uso das fontes estabilizadas, e obtivemos em torno de 105, o que é um valor muito bom.
Sabemos, agora, que os módulos de potência estão funcionando corretamente.
Hora de colocá-los no chassis do amplificador para fazer o teste com a fonte interna do aparelho.
Neste caso, os capacitores de filtro da fonte eram os tradicionais “canecos” da Siemens, de cor amarela, bem grandes, de 5.000µF/70V. Foram substituídos por unidades modernas, de 10.000µF/63V, mais baixos mas com, mais ou menos, o mesmo diâmetro. Confeccionamos uma placa impressa para ele e para os resistores que estavam soldados em seus terminais.
Observem a fiação original que liga os diodos aos capacitores principais de filtro. Toda a corrente de carga e descarga desses capacitores passa por eles… utilizamos fios de bitola bem mais grossa na substituição dos componentes. A lâmpada limitadora de 6V/15W foi recolocada, sendo usada uma unidade halógena de mesma especificação.
Recolocados em seus lugares e devidamente reconectados, prudentemente, colocamos a lâmpada-série no PRO 2000 MK-II e o energizamos. Sem carga, tudo ok. Tensões simétricas nas fontes e corrente baixa. Hora de testar potência com carga.
Conectamos as cargas de 8Ω nas saídas do amplificador e, imediatamente, a lâmpada-série iluminou-se fortemente, o que também ocorreu com a lâmpada limitadora no secundário do transformador de alimentação.
Após uma revisão meticulosa e os testes individuais em cada seção do equipamento, chegamos à conclusão de que esse circuito apresenta uma instabilidade quando alimentado de forma que suas tensões não sejam simétricas, colocando C.C. na saída.
O uso da lâmpada-série mostrou o problema e, muito provavelmente, a Gradiente modificou o circuito de saída e colocou a lâmpada limitadora para contornar isso. Com a fonte estabilizada, simulamos a situação limitando mais a corrente de uma malha do que a da outra.
revisar essas chaves é punk, porém necessário.