Nos parece que, inicialmente, a Gradiente simplesmente reproduziu o circuito do manual da RCA, adaptando alguns transistores para a produção local: os de baixa potência são os bonitos Philco PB6003 e PB6004 e os drivers são os populares BD139 e BD140. Posteriormente aplicou melhorias nesse módulo, como o uso de um gerador de corrente constante no estágio diferencial de entrada.
Procedemos então à troca de todos os capacitores eletrolíticos do amplificador, o que dá trabalho mas é compensador, pois evita complicações futuras. Após 50 anos, com uso contínuo, isso torna-se quase que obrigatório. Alguns estavam vazando e outros são datados de novembro de 1973.
Feita a troca passamos a testar os módulos de potência individualmente, utilizando a Fontona (https://revistaantenna.com.br/a-fontona/), com limitação de corrente e ajustada para 42VCC simétricos, conforme especificado no esquema da Gradiente e no manual da RCA.
É importante que qualquer avaliação inicial desses equipamentos seja feita com uma fonte estabilizada, com limitação de corrente, ou com uma “lâmpada-série”, da qual há inúmeros bons projetos na Internet.
É um equipamento barato e de fácil construção, obrigatório para o hobista e para o reparador que não desejem ver sua casa e sua oficina sob risco de incêndio ou dano significativo em suas instalações elétricas, além, é claro de evitar-se o característico “cheiro de ampère” ou mesmo explosões perigosas.
revisar essas chaves é punk, porém necessário.