Embora a “técnica” empregada não nos “fornecesse” o valor da capacitância com muita acurácia, era melhor do que nada.
Mas, vamos combinar que os capacímetros digitais também têm as suas mazelas. A maioria, senão todos, é um “frequencímetro” disfarçado.
Do “futuro” para o presente
Não quero ser exageradamente saudosista assim e replicar aqui aquele projeto de 1966, onde usei a famosa 35W4 para fazer a retificação e um monte de resistores do “tamanho de um bonde” (naquela época existiam bondes).
Outro problema que aquele meu “primeiro capacímetro” apresentava era que ficava restrito a “medir” capacitores de tensão de isolamento maior que 200V, pois eu não usei o transformador que aparece nas figuras.
Isso para não falar da dissipação de potência no resistor que alimentava o filamento da 35W4.
Hoje não faz mais sentido tentar replicar esse projeto, mas ele significou muito para mim.
Através dele e de outros projetos deste tipo eu aprendi que ser técnico é usar a teoria e a criatividade para resolver os problemas que aparecem a nossa frente.
Este está sendo o objetivo desta série de artigos; mostrar que – nada é mais prático que uma boa teoria – como disse James Watt.
Mês que vem falarei como conheci a lâmpada série aos 14 anos de idade e como ganhei dinheiro com ela.