O IBRAPE RA-108

Também acomodei tudo em uma placa padrão de 10cm por 10cm. O padrão dos dissipadores utilizados no RA-108 tem a largura de 12cm, pois tem 1cm de aba de fixação de cada lado, assim, quem quiser fazer uma fixação mais simples pode utilizar uma placa de 12cm por 10cm. Fica mais fácil mas gasta-se mais fenolite, pois o próximo padrão de placas comerciais é de 15cm por 10cm.

O resultado ficou bom, com uma montagem limpa. Na nota técnica utilizam-se dois dissipadores que, hoje, no catálogo da HS Dissipadores, para exemplificar, seriam equivalentes ao HS12135N, em com comprimento de 10cm. Como pretendia fazer uma montagem mais compacta, utilizei apenas um, do modelo HS12168, para T6 e T7, juntos. Esquenta um pouco mais, mas não será problema.

2 comentários sobre “O IBRAPE RA-108”

  1. Jonas Paulo Negreiros5 de fevereiro de 2024 às 11:43 AMResponder

    Tive o prazer de conhecer um dos criadores dos kits da IBRAPE. Se minha memória não falha, tratava-se do Sr. Moreira. Além de vendedor técnico, resolveu desenvolver kits, a fim de aumentar aos vendas dos componentes da IBRAPE. Enchia os olhos dos experimentadores ao ver nas lojas da Rua Santa Ifigênia pilhas de kits embalados em caixas de isopor em capas azul e vermelhas . Muitos fabricantes de móveis também adotaram os Kits, para produção em série.

    Eu e o amigo Luiz estávamos em apuros com os maus resultados da montagem de um kit monofônico de 10 W. Apesar de usar o chassis Incson e transformador da Tancham, o amplificador estava oscilando.

    O Sr. Moreira nos deu uma série de dicas de “lay out” de fiação, como por exemplo usar pares torcidos, a fim de evitar as indesejáveis realimentações de sinais, bem como montar a plaquinha do pré-amplificador de cápsula magnética o mais próxima da base do chassis metálico.

    Na época, o Sr. Moreira estava desenvolvendo um kit de amplificador monofônico de 50 W.
    Causou-nos surpresa quando ele nos convidou para um teste de comparação entre o Kit transistorizado a germânio e um amplificador valvular. Os graves do kit eram mais poderosos que o valvular.

    No meu entendimento, havia chegado o tempo de aposentadoria dos amplificadores valvulares.
    Muito tardiamente compreendi por que o Sr. Moreira comparava a evolução de seu projeto transistorizado com um amplificador que havia atingido o “estado de arte”.

    1. Antenna7 de fevereiro de 2024 às 6:57 PMResponder

      Excelente relato, Jonas! Obrigado!

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